A história de Espanha recente ocupa um lugar de destaque no desmascaramento empreendido pela Ruedo Ibérico. A publicação de La guerra civil española e de El laberinto español desmontou as falsidades grosseiras e mitos históricos impostos pelo regime, opondo-lhes estudos documentados. A editora abordou também temas gerais sobre o movimento operário, os militares, a Falange, a participação dos espanhóis ao lado dos aliados na Segunda Guerra Mundial, assim como pontos vedados pela ditadura, como foram o fuzilamento de Lorca, ou o cerco do Alcázar de Toledo e o de Madrid. Também não faltaram testemunhos, como os de Mera, García Oliver e Borkenau, ou os diários de Koltsov.
Ruedo Ibérico publicou obras de corte académico, mas não desdenhou as interpretações com uma orientação ideológica patente dentro do amplo espectro que se estende desde o falangismo desmembrado por García Venero até aos livros dos fundadores do POUM Andrés Nin e Joaquín Maurín, passando pelo republicanismo de Borras e pelo anarquismo libertário de Peirats.
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